quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Os prazeres do chocolate


Se você já se sentiu nervoso (a) ou ansioso (a) e devorou uma barra de chocolate inteira e passou aquela sensação, não se preocupe. Isto não é um comportamento "anormal".
De acordo com a nutricionista Regina Alves, o chocolate, pela sua textura cremosa e seu sabor doce, é agradável ao paladar, o que nos dá o prazer sensorial. "Essa sensação de prazer induz à liberação da serotonina - substância produzida pelo nosso organismo que tem a função de elevar nosso humor e promover o bem-estar", explica.
Segundo ela, quando nosso corpo recebe estímulos de prazer, de satisfação, de alegria, ou seja, de "bem-estar", seja proveniente da ingestão de um chocolate, de um pão caseiro que a avó fazia quando você era criança, de um passeio agradável no campo ou na praia, de um beijo apaixado ou de uma música agradável, enfim, toda e qualquer situação ou atividade que agrade e que desperte dentro de nós uma "sensação de prazer" estará estimulando a liberação da serotonina.
Desejo de chocolate é diferente da vontade de comer geléia, pudim, goiabada, gelatina ou qualquer fruta. Quando o corpo descobre que existe o chocolate, que ao mesmo tempo que dá energia, relaxa as tensões, passa a pedir este alimento, muitas vezes de forma imperativa, fazendo a razão vencer o desejo. Este sinal delata o chocólatra. O chocolate vicia por ajudar a soltar (momentaneamente) os nós das costas, do peito e da garganta.
É comum iniciar o vício do chocolate na Páscoa ou quando se chega de uma viagem onde se compra chocolates a mais para serem estocados em casa. Se diariamente, em uma determinada hora, você comer 30g de chocolate, ao final de uma dezena de dias, se você não comer, o corpo pede. O chocolate, antes de dormir, recupera nossas forças e ajuda a embalar o sono. É comum ver pessoas solitárias guardando chocolate no quarto, para comerem na cama, sozinhas, lendo um livro ou assistindo televisão.
Uma vez estalado o vício, a tendência é ir aumentando as quantidades ingeridas. Não é difícil para o chocólatra comer uma caixa de bombom em poucas horas. 
Aos chocólatras, a dica é dar preferência aos chocolates com 70% de cacau, pois é o cacau, e não o chocolate, que é rico em flavonóides, potente antioxidante associado a um menor risco de várias doenças, incluindo diabetes e doença cardíaca.
Uma barra de 30 gramas de chocolate ao leite possui em média 6mg de colesterol (o maior responsável pelo enfarte cardíaco) e 4mg de gorduras polinsaturadas e monoinsaturadas (que ajudam a nos proteger dos enfartes). Sendo assim, em relação ao colesterol no sangue, o chocolate começa a ser visto com maior benevolência e já não é tão enfaticamente contra-indicado em dietas. Os chocolates dietéticos têm em média as mesmas calorias que os chocolates adoçados com açúcar, e são algumas vezes mais gordurosos. Chocolates diets são indicados para atender ao público diabético e não aos que intencionam comer menos calorias.






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